Tão delicado os sinais
que envia teu inconsciente
em cada movimento quente
de quem na manga esconde um ás.
Segue o gesto que anuncia
que hoje não queres ficar só
e ainda anseias bebida e pó
na calada da noite, calúnias e mentiras.
Vi o teu grito como Algaravias
e nessas estradas desérticas
minha alegria é ser mais que um poeta.
Teus gestos me convidam
que eu venha e entra em sua vida.
Irás deixar a porta aberta.
sexta-feira, 15 de julho de 2011
segunda-feira, 11 de julho de 2011
Aqui e agora
A estrada que cresci amando
me faz triste só de nela pensar.
Minhas raízes ainda não conseguiram se fixar
mas ser melancólico pede não mais prantos.
Sem lágrimas de amor, saudade, vazio
solidão, utopia, desilusão, desespero.
Cicatrizes mal curadas na pele em relevo
para tornar falsa a felicidade que anuncio.
Sei ser somente assim.
Amar intensamente
sem esperanças de conseguir.
Ainda queria que você estivesse aqui.
Em resumo do meu ser eu te digo:
nem conheço-te e sinto-me sozinho.
me faz triste só de nela pensar.
Minhas raízes ainda não conseguiram se fixar
mas ser melancólico pede não mais prantos.
Sem lágrimas de amor, saudade, vazio
solidão, utopia, desilusão, desespero.
Cicatrizes mal curadas na pele em relevo
para tornar falsa a felicidade que anuncio.
Sei ser somente assim.
Amar intensamente
sem esperanças de conseguir.
Ainda queria que você estivesse aqui.
Em resumo do meu ser eu te digo:
nem conheço-te e sinto-me sozinho.
quinta-feira, 7 de julho de 2011
A mente desocupada, um tempo ocioso, um rascunho feito,
Eu, que hoje faço versos por prazer,
já os fiz várias vezes por amor.
Ainda há amor habitando
entre o espaço de cada palavra.
Eu, que já chorei sobre o caderno,
que já me alegrei com alguns vocábulos,
fico a admirar e cristalizar
torna sólido o fluído criativo da alma.
Cada verso é uma pérola
e eu só tenho colares, brincos e braceletes a oferecer.
Pobre da ostra, que perde sua paz.
Pobre do poeta, que nunca se satisfaz.
O incansável, imutável desejo de ser perfeito
nunca em plano material alcançado,
fardo tão pesado
para o verso que quer ser imortal.
já os fiz várias vezes por amor.
Ainda há amor habitando
entre o espaço de cada palavra.
Eu, que já chorei sobre o caderno,
que já me alegrei com alguns vocábulos,
fico a admirar e cristalizar
torna sólido o fluído criativo da alma.
Cada verso é uma pérola
e eu só tenho colares, brincos e braceletes a oferecer.
Pobre da ostra, que perde sua paz.
Pobre do poeta, que nunca se satisfaz.
O incansável, imutável desejo de ser perfeito
nunca em plano material alcançado,
fardo tão pesado
para o verso que quer ser imortal.
terça-feira, 5 de julho de 2011
Pela estrada
Pelo caminho tortuoso
através dessa estrada deserta,
vai um viajante e sua mala.
Guiado pelas estrelas
com uma esperança inconsequente,
se lança na estrada e não mais deseja voltar.
Lá segue ele. Está conversando
com as estrelas, a lua, as pedras,
em todo elemento natural que lá está.
Pergunte a ele sobre cada
palmo daquele caminho. E ele responde:
Conheço tudo. Não deixei passar nada.
Queria ter um pouco desse viajante,
Sentir-se acompanhado até na mais densa solidão
aventurar-se sem medo do que o espera.
Queria ter um norte, por quem me lançaria nessa estrada.
Levar na mala não mais que meu nome
para ter alguem que vá
na minha ânfora chorar.
Quero ser como esse viajante
e minha estrada valerá a pena.
através dessa estrada deserta,
vai um viajante e sua mala.
Guiado pelas estrelas
com uma esperança inconsequente,
se lança na estrada e não mais deseja voltar.
Lá segue ele. Está conversando
com as estrelas, a lua, as pedras,
em todo elemento natural que lá está.
Pergunte a ele sobre cada
palmo daquele caminho. E ele responde:
Conheço tudo. Não deixei passar nada.
Queria ter um pouco desse viajante,
Sentir-se acompanhado até na mais densa solidão
aventurar-se sem medo do que o espera.
Queria ter um norte, por quem me lançaria nessa estrada.
Levar na mala não mais que meu nome
para ter alguem que vá
na minha ânfora chorar.
Quero ser como esse viajante
e minha estrada valerá a pena.
Assinar:
Postagens (Atom)