Idéias propagadas
tão etérias quando faladas;
tão firmes quando entendidas;
tão tolas quando repensadas.
Idéias geniais
tão avassaladoras enquanto teoria;
tão frustrante enquanto prática;
tão motivadora para quem sonha.
Idéias que fazem tremer estruturas,
que fazem vidas serem tiradas
para novas eras nascerem.
Idéias práticas
simples como tabuáda
eficiente como veneno.
Idéias surgidas
ações na ativa,
suas ideologias.
sexta-feira, 29 de abril de 2011
quarta-feira, 27 de abril de 2011
Maré
Se tudo está acertado
Por que ainda sinto uma angústia?
Se a maré exala calmaria
à noite, a tempestade chega
logo de dia.
Falsa paz reina
o pavio foi aceso
estou a esperar a explosão.
Não nego, o silêncio
as vezes, assusta.
E assustaria qualquer um
que espera uma resposta.
Um punhado de palavras
como areia no vento
entrar nos ouvidos moucos
cansados desse momento.
Alexandre henrique
Por que ainda sinto uma angústia?
Se a maré exala calmaria
à noite, a tempestade chega
logo de dia.
Falsa paz reina
o pavio foi aceso
estou a esperar a explosão.
Não nego, o silêncio
as vezes, assusta.
E assustaria qualquer um
que espera uma resposta.
Um punhado de palavras
como areia no vento
entrar nos ouvidos moucos
cansados desse momento.
Alexandre henrique
terça-feira, 26 de abril de 2011
Prece
O que é real e o que se faz real?
O que sinto .
Se minha intenção é real
ela existe. E insiste.
E se faz presente
até se tornar real.
Meu anseio é um
mas vários são
os caminhos.
Oh mensageiro da visão,
mostra a estrada e seus ladrilhos deslocados
que me levarão ao coração do meu amado.
Quando lá chegar,
mensageiro da sabedoria,
que eu saiba o que dizer
e o que fazer
com a pureza de uma criança
na fantasia.
Que eu o ame
e que esse amor dê suporte
e regue as flores pelo caminho
cheio de pedras.
Eu mereço o amor de quem eu desejo.
Que a paz inunde nossos corações
e faça a vitória valer a pena.
E que o branco de suas vestes
esteja envolvendo todo meu corpo
preenchendo em mim
toda a necessidade que tenho de você.
Mensageiros da visão
sabedoria
força
pureza
amor
paz
e vitória.
Entrego assim minha intenção.
Alexandre Henrique.
O que sinto .
Se minha intenção é real
ela existe. E insiste.
E se faz presente
até se tornar real.
Meu anseio é um
mas vários são
os caminhos.
Oh mensageiro da visão,
mostra a estrada e seus ladrilhos deslocados
que me levarão ao coração do meu amado.
Quando lá chegar,
mensageiro da sabedoria,
que eu saiba o que dizer
e o que fazer
com a pureza de uma criança
na fantasia.
Que eu o ame
e que esse amor dê suporte
e regue as flores pelo caminho
cheio de pedras.
Eu mereço o amor de quem eu desejo.
Que a paz inunde nossos corações
e faça a vitória valer a pena.
E que o branco de suas vestes
esteja envolvendo todo meu corpo
preenchendo em mim
toda a necessidade que tenho de você.
Mensageiros da visão
sabedoria
força
pureza
amor
paz
e vitória.
Entrego assim minha intenção.
Alexandre Henrique.
Deserto
E a vida congelou
Ou foi minha visão que focou em um só ponto?
Tanto de vida pelo chão
e o que fica na memória
é um homem de branco.
Cautela, entrega, timidez, realidade
chego na encruzilhada
e lá fico. Qual caminho
devo seguir? Não sei.
Se ouço o vento, me entrego.
Se ouço a mim, fico tímido
Se ao oráculo, realidade.
Seja cauteloso ou poderá se perder.
Mas, se me perder
que esse oasis me encontre
ou se perca junto comigo.
Ou foi minha visão que focou em um só ponto?
Tanto de vida pelo chão
e o que fica na memória
é um homem de branco.
Cautela, entrega, timidez, realidade
chego na encruzilhada
e lá fico. Qual caminho
devo seguir? Não sei.
Se ouço o vento, me entrego.
Se ouço a mim, fico tímido
Se ao oráculo, realidade.
Seja cauteloso ou poderá se perder.
Mas, se me perder
que esse oasis me encontre
ou se perca junto comigo.
terça-feira, 19 de abril de 2011
Aparências
Parece que o sonho acabou
e é hora de acordar para a vida.
Parece que a criança cresceu
e não se satisfaz mais com "era uma vez".
Parece esse alguém sou eu
transmutado
folha caída
semente que voa e cai na terra pra crescer.
Parece que já finquei raízes
e não posso chegar aonde queria.
Parece que a lagarta fez seu casulo,
fechou-se para o mundo
porque chegou a hora de crescer.
Parece que...apenas parece
que tudo acontece
para me afastar de alguém.
Parece que o tarôt estava certo
e meu jardim de sentimentos não floresce
enquanto regar o que não dá frutos
enquanto muito pensar em tal alguém.
Parece que só eu acredito
que o meu desejo será atendido,
mito. Ainda não é minha vez.
Parece que finjo estar bem
e que o real se mantém longe.
Parece...apenas parece.
e é hora de acordar para a vida.
Parece que a criança cresceu
e não se satisfaz mais com "era uma vez".
Parece esse alguém sou eu
transmutado
folha caída
semente que voa e cai na terra pra crescer.
Parece que já finquei raízes
e não posso chegar aonde queria.
Parece que a lagarta fez seu casulo,
fechou-se para o mundo
porque chegou a hora de crescer.
Parece que...apenas parece
que tudo acontece
para me afastar de alguém.
Parece que o tarôt estava certo
e meu jardim de sentimentos não floresce
enquanto regar o que não dá frutos
enquanto muito pensar em tal alguém.
Parece que só eu acredito
que o meu desejo será atendido,
mito. Ainda não é minha vez.
Parece que finjo estar bem
e que o real se mantém longe.
Parece...apenas parece.
segunda-feira, 11 de abril de 2011
O outro lado do espelho

Há muito mais por trás
das palavras que escrevo.
Há muito mais por trás
das palavras que penso.
Há muito mais por dizer
quando o silêncio paira no ar.
Por dentro da manga escondo um Ás
perdido na paz de uma (in)certeza.
Há muito mais por trás
dos poemas que se fazem reais.
Há muito mais de paz
no silêncio que eleva a beleza.
As palavras me refletem
e delas, não consigo me esconder
Se a verdade é dolorosa
algumas vezes vergonhosa
mas sempre, sempre, se faz
honrrosa por viver sem escórias.
A poeisa me reflete.
Lida, escrita, escutada
antes de mim, criada
depois de mim, caligrafada.
Ela é o escudo, o real imaginário
e eu, peixe no aquário, só escuto.
Há alguém que se mostra
Há alguém que se esconde
nos escritos de um verso feito
doce ternura, água na fonte.
Ela é o escudo
e há muito mais e mais
de terras além da ponte.
Alexandre henrique, 11 de abril de 2011
sábado, 9 de abril de 2011
Cotidiano
Encerram-se os olhos do dia.
Caem a noite e suas armadilhas
de presente, um passado
futuro imediato de alguém desencantado.
Linhas finas no canto do olho
denunciam meu grito socorro
as olheiras que cansam a afeição:
solidão.
Nada. Absolutamente nada
influencia o norte dos ventos
que fazem meus sinos cantarem
nos altares ao relento,no mapa da estrada.
A vida em bolha, isolada do externo
sendo observada. Eu cobáia.
Paredes de vidro não sustentam mais
desejos de voar.
Alma livre agora sou.
Nada me prende à minha posição.
Viver plenamente
Lema contra a solidão.
Caem a noite e suas armadilhas
de presente, um passado
futuro imediato de alguém desencantado.
Linhas finas no canto do olho
denunciam meu grito socorro
as olheiras que cansam a afeição:
solidão.
Nada. Absolutamente nada
influencia o norte dos ventos
que fazem meus sinos cantarem
nos altares ao relento,no mapa da estrada.
A vida em bolha, isolada do externo
sendo observada. Eu cobáia.
Paredes de vidro não sustentam mais
desejos de voar.
Alma livre agora sou.
Nada me prende à minha posição.
Viver plenamente
Lema contra a solidão.
sexta-feira, 1 de abril de 2011
A lua e Eu
A lua me chama
Dialoga comigo enquanto volta
para casa.
Ela me consola
Ouve meus probelmas enquanto
volto para casa.
Responde minhas perguntas
Quando o silêncio diz mais que
mil palavras.
E se ela se esconde
sinto sua presença por detrás
das nuvens.
Ah...quanta solidão
que me faz conversar com quem está distante
enquanto esqueço
de quem está perto.
Dialoga comigo enquanto volta
para casa.
Ela me consola
Ouve meus probelmas enquanto
volto para casa.
Responde minhas perguntas
Quando o silêncio diz mais que
mil palavras.
E se ela se esconde
sinto sua presença por detrás
das nuvens.
Ah...quanta solidão
que me faz conversar com quem está distante
enquanto esqueço
de quem está perto.
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