Encerram-se os olhos do dia.
Caem a noite e suas armadilhas
de presente, um passado
futuro imediato de alguém desencantado.
Linhas finas no canto do olho
denunciam meu grito socorro
as olheiras que cansam a afeição:
solidão.
Nada. Absolutamente nada
influencia o norte dos ventos
que fazem meus sinos cantarem
nos altares ao relento,no mapa da estrada.
A vida em bolha, isolada do externo
sendo observada. Eu cobáia.
Paredes de vidro não sustentam mais
desejos de voar.
Alma livre agora sou.
Nada me prende à minha posição.
Viver plenamente
Lema contra a solidão.
sábado, 9 de abril de 2011
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