Neste plano, talvez, não sei,
onde o corpo é casa do prazer
podado pelas arestas da mente,
estás a seguir tua vida.
Neste palco, talvez, eu sei
que aquele poeta por trás da voz
que canta, transcende a mente
e torna certo o que pode não ser
Nestes versos, eu sei, você também,
há apenas uma máscara
doce e frágil do ser
que por emoção não para.
Neste morada, eu sei, irei
trascender o plano físico
e em etéria matéria
ser seu, amante ou amigo.
Neste trajeto, eu sei, eu sei,
o fio de prata que me prende
e o consciente que me guia
não podem trazer você
Neste corpo, eu sei, eu sinto,
que aqui onde estou
nada posso ter de você
Noutra realidade, eu sei,
que posso chegar a você.
Qual consciente pode ajudar
a chegar até você?
quarta-feira, 29 de junho de 2011
sábado, 25 de junho de 2011
Abraço de um velho conhecido
E esse grito sufocado
dando sinais de dor existente
continua preso na garganta.
olho para o lado. Por mais que eu tente, não adianta.
Paro um momento.
Talvez a calma revele algo.
Mas minha voz clama por liberdade,
meu corpo expressa em vagos atos sua ansiedade.
E essa dor que aqui lateja
lá, onde existia um coração
agora envolto numa carapaça
pedra bruta, longe da emoção.
E o fantasma de minhas encarnações
passadas, vem sem disfarce
pronto para entristecer essa face.
E agora, vos apresento, solidão, mas não entristeça mais
esse teu velho conhecido.
dando sinais de dor existente
continua preso na garganta.
olho para o lado. Por mais que eu tente, não adianta.
Paro um momento.
Talvez a calma revele algo.
Mas minha voz clama por liberdade,
meu corpo expressa em vagos atos sua ansiedade.
E essa dor que aqui lateja
lá, onde existia um coração
agora envolto numa carapaça
pedra bruta, longe da emoção.
E o fantasma de minhas encarnações
passadas, vem sem disfarce
pronto para entristecer essa face.
E agora, vos apresento, solidão, mas não entristeça mais
esse teu velho conhecido.
domingo, 12 de junho de 2011
Devaneio
Se eu pudesse e acontecessem as fantasias
que sonha meu ser, não seria tão só. Talvez.
Se acontecesse e você viesse, não sei,
um sol surgiria e não mais seriam
noites escuras como um nublado dia.
Giro o mundo com o amor de um andarilho
sem sair do lugar meu ser viaja
e te encontra na cachoeira, com um sorriso
largo. Não no lago, te espero. Mas na curva
sinuosa da cidade onde agora moras.
Se a poesia se acaba e sem mensagem ela fica
é porque no interior do seu poeta, não mais existe
quem ele deseja. Seu vazia grita oco, moco, mudo.
Seu amor agora habita, protegido pela santa
que cuida dos olhos. Quem dera se os seus repousassem em mim.
que sonha meu ser, não seria tão só. Talvez.
Se acontecesse e você viesse, não sei,
um sol surgiria e não mais seriam
noites escuras como um nublado dia.
Giro o mundo com o amor de um andarilho
sem sair do lugar meu ser viaja
e te encontra na cachoeira, com um sorriso
largo. Não no lago, te espero. Mas na curva
sinuosa da cidade onde agora moras.
Se a poesia se acaba e sem mensagem ela fica
é porque no interior do seu poeta, não mais existe
quem ele deseja. Seu vazia grita oco, moco, mudo.
Seu amor agora habita, protegido pela santa
que cuida dos olhos. Quem dera se os seus repousassem em mim.
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