domingo, 12 de junho de 2011

Devaneio

Se eu pudesse e acontecessem as fantasias
que sonha meu ser, não seria tão só. Talvez.
Se acontecesse e você viesse, não sei,
um sol surgiria e não mais seriam
noites escuras como um nublado dia.

Giro o mundo com o amor de um andarilho
sem sair do lugar meu ser viaja
e te encontra na cachoeira, com um sorriso
largo. Não no lago, te espero. Mas na curva
sinuosa da cidade onde agora moras.

Se a poesia se acaba e sem mensagem ela fica
é porque no interior do seu poeta, não mais existe
quem ele deseja. Seu vazia grita oco, moco, mudo.
Seu amor agora habita, protegido pela santa
que cuida dos olhos. Quem dera se os seus repousassem em mim.

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