Olha no espelho um rosto maltratado
desiludido, desprezado, depressivo
Vive uma vida ilusória
de glória, luxo e luxúria.
Apresenta o passado num cartão de visita
tira a vista de quem ama
veste chita como se fosse das sedas a mais fina
Simplório e inglório, num invólucro permeável
E um gesto singelo de espasmo e sarcasmo
Imita o Erasmo e faz da sala um palco.
Assim sai. Sem dizer nada.
Ninguém o vê nem ouve. Habita em mim
e conta histórias. Não chega na hora
nem dorme cedo. Pula a faixa e abre o berreiro.
domingo, 27 de novembro de 2011
sábado, 5 de novembro de 2011
Poema Indigente N° 1
Vim buscar o que sempre foi meu
O que me atraiu, o grito de socorro
De um objeto ser vivo, viajante
Perdido nos devaneios dos seus suspiros.
Nos labirintos míticos do seu eu
Minha voz suave corre como um calafrio
Levando meus pudores aos ouvidos
E a boca responde em mil desejos proibidos.
Involuntário ato natural, penso eu em corpo e alma
Sou animal assim como ser humano
Voluntário ato racional, ajo eu sem razão
Pensar em alguém na labuta ou no ócio
Abra os abraços e me receba.
Vim buscar o que é meu e você afanou.
O que me atraiu, o grito de socorro
De um objeto ser vivo, viajante
Perdido nos devaneios dos seus suspiros.
Nos labirintos míticos do seu eu
Minha voz suave corre como um calafrio
Levando meus pudores aos ouvidos
E a boca responde em mil desejos proibidos.
Involuntário ato natural, penso eu em corpo e alma
Sou animal assim como ser humano
Voluntário ato racional, ajo eu sem razão
Pensar em alguém na labuta ou no ócio
Abra os abraços e me receba.
Vim buscar o que é meu e você afanou.
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