Olha no espelho um rosto maltratado
desiludido, desprezado, depressivo
Vive uma vida ilusória
de glória, luxo e luxúria.
Apresenta o passado num cartão de visita
tira a vista de quem ama
veste chita como se fosse das sedas a mais fina
Simplório e inglório, num invólucro permeável
E um gesto singelo de espasmo e sarcasmo
Imita o Erasmo e faz da sala um palco.
Assim sai. Sem dizer nada.
Ninguém o vê nem ouve. Habita em mim
e conta histórias. Não chega na hora
nem dorme cedo. Pula a faixa e abre o berreiro.
domingo, 27 de novembro de 2011
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