Não posso te pedir nada.
Não tenho esse direito.
Não tenho culpa se minha estrada
cruza pela tua
Não posso fazer nada
Estou de mãos atadas
sem saber como falar
o porque de isto lhe escrever
Não posso.
Eu paralizo com tua presença
e sofro demais com sua falta
Solto a voz num quarto oco.
Não se sinta culpado
eu que fui descuidado
de cair na mesma armadilha duas vezes
a vida segue.
Se o vigor me abandona
Se a garra de seguir em frente finge não me conhecer mais
Se nem mesmo a lua cheia exerce o mesmo fascínio de outrora
A culpa não é sua
Faz parte de ti ser assim
do jeito que eu sempre quis do meu lado
Faz parte de ti ser assim
e a mim, nada posso fazer
Distância
Tempo
Remédios não eficazes
quando o que se sentia
ainda se faz existir.
Alexandre Henrique, 23 de março de 2011
quarta-feira, 23 de março de 2011
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário