E esse grito sufocado
dando sinais de dor existente
continua preso na garganta.
olho para o lado. Por mais que eu tente, não adianta.
Paro um momento.
Talvez a calma revele algo.
Mas minha voz clama por liberdade,
meu corpo expressa em vagos atos sua ansiedade.
E essa dor que aqui lateja
lá, onde existia um coração
agora envolto numa carapaça
pedra bruta, longe da emoção.
E o fantasma de minhas encarnações
passadas, vem sem disfarce
pronto para entristecer essa face.
E agora, vos apresento, solidão, mas não entristeça mais
esse teu velho conhecido.
sábado, 25 de junho de 2011
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deixa o corpo se encher
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