quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

Poema Indigente Nº 2

Livre como o verso
que não pede para nascer
Simplesmente chega e abraça
a branca folha com ideias vagas.

Na Caixa de Pandora não há águas
só a longa e isolada estrada
e cada passo semeando saber
sendo errado ou certo.

Beira o cérebro
um longo arrepio de prazer
subindo pelo corpo ainda em brasa
faz a matéria correr e pular em tuas marés rasas

Seja livre como o verso
Sou objeto do seu longo prazer
Sei esquentar todas as mínimas brasas
para nossos corpos em fogueira tornar ao nada.

Um comentário:

  1. As pessoas vêm me dizendo muito isso ultimamente: "Se joga e seja feliz". É um bom conselho, de qualquer forma...

    Adorei o texto!

    Beijos!!

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